Maranata
“Aquele que dá testemunho destas coisas diz: “Sim, venho em breve!” Amém. Vem, Senhor Jesus!” Apocalipse 22.20
Quanto
tempo? A pergunta não é motivada por desespero, medo ou incerteza, mas por um
anseio que nasce no lugar mais íntimo do coração, e jorra em palavras que
expressam o desejo de viver, o quanto antes, o momento em que não haverá mais
lágrimas, pois a alegria será plena. Em uma terra onde a dor foi exterminada e
a morte chegou ao seu termo. O dia em que o pecado foi banido para o vale do
esquecimento e a santidade não é mais um estilo de vida, mas a própria essência
da existência. Quanto tempo mais, Senhor?
Hoje cantamos a fé e a esperança que acalentamos no
peito, musicamos orações que falam dos nossos sonhos e desejos... Em meio a
melodias declaramos nossa adoração quando adentramos pelos átrios que nos levam
ao Santo dos Santos, em uma caminhada que busca saciar a fome da alma, a sede
do espírito; mas os que buscam àquele que é a Fonte da Vida (Isaias 44.03-04)
esperam dias em que a peregrinação chegou ao seu fim, pois exultarão permanentemente
diante do trono da graça! Quanto tempo, Pai, até que todo joelho se dobre e
toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor? Quanto tempo mais até que não
sejam mais vistos pelas esquinas crianças mendigando migalhas de pão, velhos
que chorem a espera de dias melhores, pobres que sofram com a injustiça e a
indiferença? Quanto tempo, Senhor, para que as feridas sejam definitivamente
curadas, e que cada pranto se converta em um amplo sorriso?
Eu sei que esse dia, faustoso e festivo, está chegando, e
breve se fará ouvir o som das trombetas, quando então as nuvens se dissiparão e
o nosso Salvador será visto em esplendor e glória! Naquele dia o aleijado
saltará de alegria e o mudo cantará louvores, o órfão encontrará seu pai e a
noiva estará definitivamente nos braços de seu noivo... Maranata! Ora, vem,
Senhor Jesus!
Pr. Euripedes Fraga
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