Alegria Controversa
“Tão certo como
eu vivo, diz o SENHOR Deus, não tenho prazer na morte do perverso, mas em que o
perverso se converta do seu caminho e viva.”
Ezequiel 33.11
Na
madrugada do dia 02 o presidente dos EUA comunicou em pronunciamento na TV que
Osama Bin Laden, terrorista mentor dos ataques ocorridos em 11/09/01, havia
sido morto por militares norte americanos em território paquistanês... O que se
viu a partir daí foi a nação do Tio San celebrando, quase ao êxtase, a morte de
um homem. Cenas que mais faziam lembrar uma final de campeonato, ou talvez o
feriado de 04 de julho.
Sem
nos esquecermos de toda a dor e o imensurável mal que este homem provocou,
seria correto festejar a sua morte? A morte de um ser humano que, cego pelo
ódio e entorpecido por valores distorcidos, promoveu a vingança como
instrumento de justiça, condenando a si próprio à escuridão e às lágrimas
eternas. Considerando os princípios deixados por Jesus Cristo jamais caberia
nesse contexto a alegria. Se o Senhor não tem prazer na morte de um pecador,
qual direito o homem tem de se alegrar no decesso de seu semelhante que vai à
cova sem ter entregado a vida a Jesus? Não obstante, é impossível deixar de
mencionar o princípio do perdão, amplamente ministrado em toda a Santa
Escritura, e que parece ter sido completamente negligenciado neste momento de
euforia...
Nossa
chamada é para agirmos como pacificadores (Mt 05.09), o ministério a nós
confiado é de reconciliadores (II Co 05.18), e nunca nos foi dito que
deveríamos viver como vingadores.
Se
a luta é contra o terror, então temos que avançar sobre as fileiras do diabo –
o maior inimigo. A inigualável alegria da vitória desfrutamos quando uma vida
abandona os caminhos maus, e se lança aos pés do Senhor. Que seja essa a nossa
missão, que seja essa a nossa celebração.
Euripedes Fraga
Comentários
Postar um comentário